Aprendi a guardar o Sol no bolso... "Começo, hoje, o novo rumo de minha vida."
Li nele que sem sonhos não se vive..."Há um sonho em mim, que tem sido o que me mantém vivo."
Embalei em um ensaio e descobri Odiar o Amor, mas este fez morada em mim e cultivou vastas plantações..."Por que sempre tem que ter o Amor no meio e por que ele é sinônimo de dúvidas em ser feliz?"
Meu cansaço havia passado..."Me deixa um pouco quieto. Por Favor, um pouco sozinho, assim calado, assim sem ruído. Quero apenas, somente apenas, ficar no meu quarto com minas músicas e meus livros. Então me deixa afogar meu cansaço ali na chuva que cai agora e mais tarde prometo estar forte novamente"
Descobri que.."Eu tenho alguns amigos, e estes poucos bastam. Todo o entendimento, toda a compreensão, toda a força, as risadas e as discussões. Se não houvesse tido, seria como parede desbotada. Construí um edifício na minha alma, e há um retrato dos inesquecíveis. A sutileza cavalar de uns, a dom da inconveniência de outros as gargalhadas colossais, as brincadeiras sem fim, as piadas internas, os que escutam e os que escuto. As festas, as ligações a cobrar de madrugada. E fora aqueles que fazem questão de me deixar sem graça. Ah a graça que preenche minha vida. Vamos conquistar o mundo! Vamos incendiar a cidade, e se alguém não tiver a fim, ainda podemos estudar ou fazer qualquer outra coisa."
Quando eu estava morrendo, tinha lá em sua oficina algo escrito:
"Se morremos de pouco em pouco, antes eu prefiro ter vivido....Mas do jeito que eu vivo, morrer de pouco em pouco não é uma coisa lamentosa. Ah, eu quero o vento no meu rosto e o sol queimando meus ombros. Lambida de cachorro, pipoca super amanteigada e pisar no chão descalço! Cair doente e alguém me fazer dar aquela risada que sai do fundo da alma. Eu quero o última gole da vigésima primeira garrafa. Contar estrelas e histórias, me acabar em uma barra de chocolate, beijar até que o corpo fique suado. Cheiro de brigadeiro caminhando na sala, inventar de fazer as malas e viajar para qualquer canto. E tem meus livros, como também as flores, e meus amores e meus amigos. Bem, isso me faz feliz. E se é pra morrer primeiro eu quero ter vivido."
E quando de fato alguém morreu, lá estava a despedida, que eu precisava para não chorar pelos que partiram...
"Ah meu amigo, você vai embora. E com você, vai também, um pedaço de mim. Por favor, prometa nunca esquecer o que viveu aqui. Tivemos momentos lendários. Eu sei que você aprendeu a ser carnaval, e eu, a ser livre. Eslavacamente, há um lugar seu por aqui. Do riti! É triste saber que um amigo tem que ir assim. Quem vai escutar minhas músicas? Eu não quero abrir mão, arde dentro de mim. Enfim, te contei certa vez que no português existe uma palavra única. Absoluta. Que nesse momento cabe perfeitamente. É a saudade."
Me despedi do mês de Agosto.."Tempo que termina antes de começar...Contrário do que se quer, oposto ao que se gosta..."
Aprendi a dar beijos de Boa Noite, aprendi sobre pastagens, "Endurecer-se sem jamais perder a ternura". Aprendi a guardar sorrisos, vi surgir cores, percebi nunca mais ter visto o céu, desacreditei de tudo, mergulhei no vazio, reencontrei esperança. Me vi admirar ainda mais a chuva, vi o qual pequenos somos diante dela e a qualquer outra coisa.
Vi Fé.. Fui exagerada, comprei assas, conheci boas fotos, plantei flores,
descobri as coisas boas que podem acontecer e o que pode realmente ser justo...
Depois me pegue com o coração apertado, angustiado embalado em breves leituras e sempre a espera de novos contos..
Bom ainda não aprendi a fabricar vasos, então fico aqui a comprar e admirar todos esses:
E muitos muitos outros que me deparo pelo caminho......... Obrigado vocês....